Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)
Já tramita na Câmara de Vereadores, projeto da prefeitura pedindo autorização para trocar o prédio inacabado da Avenida Rio Branco por área construída. Tecnicamente, trata-se de uma permuta com particular. Com a autorização do Legislativo em mãos, o Executivo espera ser mais fácil encontrar uma alternativa para se livrar do abacaxi, que é o elefante branco. "Esse é o primeiro passo para resolvermos um problema crônico", disse o prefeito Jorge Pozzobom, acrescentando que o município ainda não tem um interessado para promover a troca. Avaliado em R$ 2,65 milhões, de acordo com o projeto, o edifício poderá ser trocado por área construída nesse valor, que poderá servir para, por exemplo, abrigar secretárias, que hoje funcionam em prédios alugados, ou outros órgãos. "Vamos mostrar que temos a autorização para trocar por área construída", explica Pozzobom, sobre a intenção do projeto, caso a Câmara aprove.
Prefeitura não consegue destino para prédio abandonado da Rio Branco
O Ministério Público pediu a demolição do elefante branco, contudo, a prefeitura não tem dinheiro para colocá-lo abaixo, que custaria cerca de R$ 2,8 milhões, tampouco para concluir a parte da estrutura que não está comprometida, estimada em R$ 20 milhões. Atualmente, a ação movida pelo MP para demolição segue suspensa, aguardando a prefeitura encontrar uma alternativa.
Se aprovado o projeto e surgir um interessado, o mesmo terá quatro anos para entregar a área construída e até três anos para concluir o prédio da Rio Branco ou colocá-lo abaixo.